Magic: the Gathering

Card Highlight

Spoiler Destaque: Stormsplitter no Standard, Pioneer e Modern

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Stormsplitter, nova criatura de Bloomburrow, é o tipo de card que grita combo em cada parte da sua linha de texto e pode facilmente sair de controle ao se assemelhar com uma das habilidades mais quebradas da história de Magic. Neste artigo, avaliamos seu potencial para o Standard, Pioneer e Modern!

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revisado por Tabata Marques

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Indice

  1. > Stormsplitter - Análise
  2. > Stormsplitter no Standard
  3. > Stormsplitter no Pioneer
  4. > Stormsplitter no Modern
  5. > Conclusão

A temporada de prévias de Bloomburrowlink outside website continua a todo vapor, e as escolhas de tipos de criaturas pouco comuns da expansão tem trazido várias especulações do impacto competitivo que eles podem ter nos formatos quando juntos em um mesmo deck.

Uma nova lontra, no entanto, tem dado o que falar para jogadores de vários formatos porque suas habilidades simulam uma das mecânicas mais quebradas da história de Magic: Storm, com Stormsplitter, cuja habilidade o copia sempre que seu controlador conjura uma mágica instantânea ou feitiço.

Com potencial para moldar novos arquétipos, a criatura pode ser um dos cards mais impactantes da expansão para o cenário competitivo, ou apenas mais um dos famosos cards que geram muito hype, mas poucos resultados práticos?

Stormsplitter - Análise

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Stormsplitter é um card estranho de avaliar porque ele está em um meio-termo entre Empty the Warrens e Young Pyromancer: por um lado, ele não funciona na mesma sequência que mágicas de Storm porque você precisa iniciar o sequenciamento após colocá-lo em jogo, então a famosa combinação de Rituais e cantrips/tutores para chegar ao card não faz tanto sentido.

Por outro lado, a nova criatura demanda um sequenciamento menor de mágicas para chegar ao dano letal: cada instantânea ou feitiço que você conjurar criará uma cópia dele, e cada cópia também cria cópias com a próxima mágica - ou seja, para chegar ao dano letal, é necessário cinco instantâneas ou feitiços após Stormsplitter entrar em jogo (a primeira cria uma cópia, a segunda cria duas, a terceira cria quatro, a quarta cria oito, a quinta cria 16), podendo finalizar a partida até um turno após conjurado.

O maior desafio, obviamente, é criar uma base consistente para encontrar a criatura e, em seguida, protegê-la de remoções para sequenciar nossas mágicas, além de precisar usá-las após o conjurar, o que pode ser contraintuitivo com a maneira como decks de Storm costumam ser construídos.

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No caso das remoções, Stormsplitter oferece uma vantagem estratégica caso a partida se estenda: suas cópias duram até o início da próxima Etapa Final - logo, seu controlador pode “protegê-lo” de remoções ao usar mágicas para copiá-lo, e ao chegar na etapa final, com o trigger na pilha, usar outra mágica para criar outra cópia, que durará até a etapa final do oponente, onde podemos usar outra mágica para criar outra cópia e desvirarmos com ela para fechar o combo.

A nova lontra também é muito fácil de “sair do controle”, tornando-o um card excelente para construirmos em volta, especialmente em formatos onde a mecânica de Storm não existe, aonde ela pode dar aos fãs de combo uma proposta nova para o Standard e o Pioneer.

Stormsplitter no Standard

O Standard perde algumas cantrips baratas com a rotação: Consider, Ancestral Anger são as principais que deixam o Metagame, mas outras opções como Sleight of Hand, Timely Interference e Take the Fall permanecem e podem servir como meios baratos de comprar cards e sequenciar mágicas ao lado do recém-revelado Might of the Meek - além de complementarem o já conhecido plano de Poison com Venerated Rotpriest.

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Entre Shore Up, Royal Treatment, Surge of Salvation e Tyvar’s Stand, o deck também não carece de boas proteções para interagir com o oponente no momento do combo, além de serem mágicas de uma mana que ajudam no sequenciamento necessário.

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Sinceramente, as circunstâncias atuais não aparentam favorecer Stormsplitter como uma criatura capaz de quebrar o Standard, mas outras propostas menos voltadas para um combo “all-in” colocam a criatura num espaço perigoso, onde bastam algumas remoções e cantrips para transformá-lo em um risco na mesa e estabelece a demanda por uma resposta imediata - e uma difícil de interagir conforme o jogo se estende.

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Stormsplitter no Pioneer

O Pioneer, por outro lado, tem uma dúzia de mágicas baratas a serem usadas junto de Stormsplitter e algumas bases onde a criatura poderia se encaixar: Consider, Opt e Treasure Cruise se juntam com outras opções para sequenciar a quantidade de mágicas necessárias no turno, além de um combo mencionado no Twitter com Jeskai Ascendancy e Cryptolith Rite (do qual, honestamente, ambos parece muito win more).

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O problema é que um deck com essa combinação está, essencialmente, tentando fazer o mesmo que o Izzet Phoenix, mas com menos consistência. E no próprio Izzet Phoenix, talvez Stormsplitter encontra espaço no Sideboard como um card que nos permite “vencer do nada” em jogos onde nosso clock precisa ser mais rápido, enquanto jogamos em torno de hates de cemitério, já que quatro manas não é um custo tão impossível para a lista e podemos usar nossas cantrips em Instant-Speed para “segurar” cópias na End Step do oponente.

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O Pioneer também possui mais facilidade em encontrar a criatura com cards como Dig Through Time, e talvez até listas de Lotus Field poderiam se interessar numa cópia dele como outro meio de vencer a partida, mas ele parece menos eficiente do que Approach of the Second Sun ou Zacama, Primal Calamity nesse sentido.

Stormsplitter no Modern

Como único formato dentre os mencionados onde mágicas de Storm realmente existem, Stormsplitter compete por espaço no Modern com Empty the Warrens e, até certo ponto, Grapeshot - e aqui, é necessário considerar a mudança de proposta que o card demanda com a atual temática do arquétipo.

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Stormsplitter requer conjurá-lo antes de iniciar o sequenciamento e quatro manas é um custo meio alto para “fazer nada” e não ser um payoff para Desperate Ritual e Pyretic Ritual, e enquanto a redução de custo de Ruby Medallion certamente faz diferença para o card, a quantidade de passos para ele não difere tanto das outras mágicas enquanto ele demanda um risco maior de investimento.

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Talvez, o uso ostensivo de Wish no Ruby Storm possa até dar um slot no Sideboard para encontrar Stormsplitter e ter uma nova proposta de ângulo de ataque, mas seria ele tão diferente de buscar um Empty the Warrens ao ponto de valer o slot?

Com um Ruby Medallion ou Ral, Monsoon Mage em jogo, o sequenciamento de Pyretic Ritual para Wish para Stormsplitter já requer mais investimento em mágicas e mana do que Empty the Warrens - um total de oito mágicas para colocar 16 fichas em jogo (um ritual para Wish, um ritual para a criatura, cinco outras mágicas), a mesma quantidade que Empty the Warrens requer para colocar a mesma quantidade de fichas em jogo enquanto pode ser recorrido com Past in Flames.

Logo, enquanto sua proposta é interessante, Stormsplitter não compete muito bem com a própria mecânica de Storm e, portanto, deve ficar longe dos formatos onde Grapeshot e Empty the Warrens são opções.

Conclusão

Isso é tudo por hoje!

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Em caso de dúvidas, ou sugestões, fique a vontade para deixar um comentário!

Obrigado pela leitura!